Fotos lá da Elisa Fardilha, de Portugal...
Deitado hoje na areia
cansado da vida que passou...
O velho barco que agora em imaginação vagueia
lembra de tantas pessoas e pescados carregou.
Vidas tantas carregou
umas íam ao mar, outras vidas buscar...
Agora, para ele o tempo também passou...
Quem dali de pertinho do mar o vai levar?
Ali, parecendo abandonado
ainda de lembranças, está recheado...
Não foram poucas as vezes que ao regressar
a alegria das famílias, tendo o pescado garantido...
Só por isso, sua vida bem já pode acabar...
Tem a certeza de seu dever bem cumprido...
chica
Deitado hoje na areia
cansado da vida que passou...
O velho barco que agora em imaginação vagueia
lembra de tantas pessoas e pescados carregou.
Vidas tantas carregou
umas íam ao mar, outras vidas buscar...
Agora, para ele o tempo também passou...
Quem dali de pertinho do mar o vai levar?
Ali, parecendo abandonado
ainda de lembranças, está recheado...
Não foram poucas as vezes que ao regressar
a alegria das famílias, tendo o pescado garantido...
Só por isso, sua vida bem já pode acabar...
Tem a certeza de seu dever bem cumprido...
chica
Obrigada, Chica!
ResponderExcluirQuanta honra!
O poema está belíssimo.
Tens uma criatividade e sensibilidade únicas!
Beijinhos.
Barco lindo, e o poema reflete bem o estado dele.
ResponderExcluirbjokas =)
Que lindo barco,que poderá navegar,levando
ResponderExcluiramigos para alto mar,mas tendo que ter na proa
algumas velas à tremularem.
bjs amiga Chica.
Carmen Lúcia.
Nada como ter a alma leve pelo dever cumprido! Uma bela história! bjs,
ResponderExcluirEste comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirTudo na vida é assim: tem os seus dias de glória e quando bate o tempo, vem a aposentadoria e é o momento de se lembrar o quanto se foi útil quando as forças nos permitíamos.
ResponderExcluirBelo barco, belo poema sobre a temporariedade do existir!
Muita reflexão!
Abraços, Chica!
Eu esperando cá deste lado!
ResponderExcluiro meu amor lá da outra banda
sem navegar, o barco parado
o rio vai cheio, o barco não anda.
Um abraço para você amiga Chica.
Boa tarde Chica, uma poesia linda, sentida e bem inspirada na observação dessa barco que agora repousa depois do dever cumprido!
ResponderExcluirDuas lindas fotos também!
Vou lá ao blogue da Elisa!
Beijinhos,
Ailime
É impressionante como pessoas sensíveis, são capazes de transformar imagens em versos tão lindos!
ResponderExcluirHoje ele descansa, mas deixou uma história, que muita gente traz na memória.
Bom domingo! Beijos
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirOlá Chica!
ResponderExcluirOs barcos,como todas as coisas desta vida têm o seu tempo de duração. As fotos da Elisa são lindas! E soubeste emoldurar os barcos de uma poesia maravilhosa. Parabéns pela criatividade. Abraços.
Duas imagens e uma poesia!
ResponderExcluirtens coração de poeta realmente!
chegas ao barco e descobre o que ele contem!
Lindo!
bj
Zizi
Oi Chica! Como está, minha amiga?
ResponderExcluirSeu nostálgico texto é também reflexivo pelo fato de que sempre descartamos o que, de algum modo, não nos servem mais. Fazemos isso com muitas coisas e, nalgumas vezes, até com as pessoas. O modo consumista de ser e viver é uma realidade e devemos ter cuidado com isso.
Um grande abraço, minha filósofa-poeta!