domingo, 30 de março de 2014

♥ Exaustão! ♥



Para dar mais leveza à minha inspiração, trago essa imagem de uma que realmente está EXAUSTA!rs...
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Minha participação  no Desafio n. 63, lá do Projeto 77 palavras:

Tarefa:

O fim de uma frase será sempre o início da seguinte (com alguma liberdade);
·         O fim do texto corresponde ao início, completando o círculo.

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Ela amanhecera exausta, sobrecarregada; parecia ter uma tonelada sobre os ombros.

Sobre os ombros pesavam tantas coisas: Incertezas, inseguranças.

Incertezas, inseguranças faziam muito mal, teria que tudo resolver!

Teria que tudo resolver? Puxa vida, e cadê a coragem?

Cadê a coragem, que cada vez mais lhe faltava? Não sabia!

Não sabia de mais nada e quer saber da verdade: sentia-se fraca, incapaz, sem 

forças!

Sem forças para ela, estranho, mas entregava os pontos hoje: ela amanhecera 

exausta!


* imagem daqui

terça-feira, 25 de março de 2014

♥ O mistério da casa da ponte... ♥


Essa é minha participação na BC da Patrícia,do Café entre amigos:  
Participem também!

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Novamente, como sempre ocorria ,Tida ao chegar naquele lugar, tinha pressa para despedir-se de Pedro após cada encontro.

Corria após o beijo de despedida e nunca deixou que ele a acompanhasse até a porta da sua casa, que desembocava diretamente naquela velha e quase em ruínas ponte.

Aquela cena sempre era repetida e apesar da alegria de Tida nos encontros e fora dali, à medida que se aproximavam do local a expressão dela se modificava.

Pedro, sempre pacato, aceitava não levá- la ao outro lado. Porém  ficava com aquele fato matutando em sua mente.

 Uma noite,estava decidido: Será  diferente!

Ao deixá-la , após a costumeira despedida antes da ponte, deu um tempinho e resolveu voltar.

Atravessou na escuridão e chega até a porta...

Coloca o ouvido para perceber sinais de pessoas falando, mas o que escuta?

_ Gritos, badernas e a voz de Tida sobressaindo às demais.

Ela parecia liderar um grupo que à voz de comando, repetia sons estranhos, estranhíssimos e Pedro não os conseguia identificar....

A cada minuto que ali passava, mais preocupado ficava...

Lá de dentro ouve badaladas de um velho relógio de  carrilhão...

Uma, duas...assim até chegarem às doze.

O som era lindo, porém naquele cenário, assustador.  Nem bem terminadas as doze badaladas, o portão se abre, fazendo os crak,crak,  caracterísitcos da idade...

Dali, em revoada, morcegos enorme saiam, uma após outro e alçavam voos giratórios no céu...

Ele ali, extasiado, a tudo assistia pasmo... Não podia crer no que via...

Seria Tida uma mulher morcego? Uma família de fantasmas ou coisas assim?

Pelo sim,pelo não, Pedro uma certeza tinha : afastaria-se dela, enquanto tempo!!!

Após um tempo ali firme, sentou-se para raciocinar melhor.Queria ver mais!

O tempo passou...

Eis que ouve o barulho  de asas .Estavam perto! Cada vez  mais perto!

Ele, que primeiro tentou esconder-se, viu sendo jogado em sua direção, a correntinha de Tina. Ela acompanhava e enfeitava sempre o  seu colo...Era linda e brilhava.

Enquanto olhava para o objeto e o reconhecia, apertando-o entre os dedos, uma grande asa o abraça e o carrega porta adento...

Agora, Pedro sabia o mistério daquela casa da ponte...

Era já então, mais um morcego e na próxima noite, estaria voando com o grupo.  Todos de quem Tida se aproximava, assim acabaram!

E todos, viam Tida sair à noitinha, buscando um novo "amor"  que, se desvendasse o segredo,estaria entre eles também!


quinta-feira, 20 de março de 2014

♥ Em meio às teias... ♥




Essa é minha participação no Desafio do Projeto Conte com 77 palavras, da Margarida, de Portugal!

Tarefa:  
O que vos peço é que
escolham dois objetos, imobilizados numa prateleira
cheia de pó, e os deixem conversar.

Podemos ter narrador, mas,
nalgum momento, terão de falar. Que vos parece?


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Dia de faxina na velha casa.

Nada  ficará no lugar, pensava ela com seus botões!

Limparia para o tempo passar depressa, amainando saudades do seu velho marido, já morto!

-Xiiiiiiiiiiii! Vai feder, diz uma caixa para a lupa!
Ela agora vai saber de tudo!

Em meio ao pó, avista a caixa. Abre curiosa. Fotos, cartas de amor guardadas!

Clotilde furiosa rasga tudo, amassa a caixa, quebra a lupa!

_Que culpa nós temos, ouve-se em meio ao lixo!

chica